A pré-candidatura da ex-secretária de Desenvolvimento e Turismo da Paraíba, Rosália Lukas vem enfrentando dificuldades de se afirmar dentro do seu grupo politico, liderado pelos Ribeiros em Campina Grande. Primeiro foi a rebelião da vereadora campinense Eva Gouveia, liderança parda, do PSD Nacional, pela sua aproximação com o presidente nacional da legenda Gilberto Kassab, que afirmou que não apoiará Rosália e está aberta a escutar outros candidatos, tendo enfrentado problemas com a formação da chapa proporcional do PSD, e dificultando sua pretensão de reeleição.
A dissidência de Eva obrigou os Ribeiros a encostarem em Rosália Lukas nos primeiros momentos para estancarem a rebelião e evitarem mais distanciamento de aliados tanto do PSD, quanto do PP. O ex-vereador Rodrigo Ramos que estava no PSD desistiu da candidatura a vereador e resolveu apoiar um primo, filiado ao PSB, aumentando ainda mais a ruptura na legenda.
Nesta semana, um dos diretores do PSD estadual, o secretário executivo de articulação politica do Estado João Paulo Freire, ligado a Eva Gouveia e que goza de prestigio na Executiva Nacional, manteve encontro com o presidente nacional Gilberto Kassab, a pauta sigilosa, leva as reclamações de Eva Gouveia e os problemas enfrentados por ela na busca por sua reeleição.
Até o vereador Rostand Paraíba, do PP de Campina Grande, vem comparecendo as plenárias do pré-candidato do PSB, na cidade, mas não é visto tão presente nos eventos da sua pré-candidata Rosália Lucas do PSD. PP e PSD são comandados tanto no Estado, quanto no município pelos Ribeiros, e em Campina Grande batem cabeça, pela falta de pulso e de articulação, não demonstram confiança aos candidatos a vereadores das legendas, tendo inclusive abafado um problema com o único vereador do grupo Rostand ao filiarem um primo do pré-candidato a prefeito pelo PC do B, deputado estadual Inácio Falcão ao PP, gerando mais uma crise.
A senadora Daniella Ribeiro, presidente estadual do PSD pouco vem a Campina Grande, sua principal base politica e o controle das ações da legenda em relação às eleições de outubro pegam fogo, com ameaça de desistência e conversa em Brasília para tentar estancar a crise. É esperar para ver.