Nem bem passou o segundo turno das eleições em Campina Grande e todos os holofotes da política miram agora a disputa pela cadeira de presidente da Câmara Municipal de Vereadores. O prefeito Bruno Cunha Lima vive uma dor de cabeça com tantos aliados colocando seus nomes para a disputa.
O prefeito já foi procurado pela maioria dos candidatos e tem conversado com todos, ouvindo deles sobre as articulações que estão realizando, sem apresentar preferência, Bruno irá marcar um encontro com sua bancada no sentido de discutir uma saída para escolha, preservando a união do grupo.
O gestor reeleito, que já foi vereador e conhece os caminhos da Casa de Félix Araújo, já deixou claro que respeita a independência dos poderes, mas defende que a presidência recaia nas mãos de um presidente que trabalhe alinhado com o Executivo nas pautas a favor de Campina Grande.
Da bancada do prefeito, estão com os nomes postos os vereadores Alexandre do Sindicato (União), Saulo Germano (Podemos), Pastor Breno (Avante), Dinho Papaléguas (PSDB), Ivonete Ludgério (União), Carol Gomes (União) e Fabiana Gomes (União), Saulo Noronha (MDB)
Já pela oposição, a bancada eleita, trabalha para tentar emplacar um dos seus membros, sendo que o vereador Pimentel Filho (PSB) se lançou candidato.
A base governista é formada hoje por 13 parlamentares. A oposição tem 10, isso em relação aos eleitos por partidos. A composição das bancadas da Câmara de Vereadores de Campina Grande são: 05 União Brasil, 05 PSB, 03 Podemos, 03 MDB, 03 Republicanos, 01 Avante, 01 PCdo B, 01 Progressista, 01 PSDB.
Ressalva
Embora pertença ao Podemos, que tem o vice-prefeito eleito na chapa do prefeito Bruno Cunha Lima, o vereador Olímpio Oliveira é considerado oposição. Ele votou em Jhony Bezerra (PSB) para prefeito, mas deve seguir a orientação do partido na escolha do presidente.
As conversações estão adiantadas e inclusive para a formação de uma chapa eclética com a participação de situação e oposição.