Médicos do Hospital de Trauma de Campina Grande enfrentam uma grave situação de descaso por parte do Governo do Estado da Paraíba, acumulando quase seis meses de salários atrasados. Enquanto isso, parte da imprensa, beneficiada por verbas públicas estaduais, desvia o foco da crise na saúde pública estadual para atacar a gestão municipal de Campina Grande, propagando fake news sobre a suspensão de cirurgias no Hospital da FAP – uma acusação que já foi desmentida por uma nota conjunta emitida pela Secretaria de Saúde do município e pela direção da FAP.
A situação no Trauma é alarmante. Profissionais da saúde que atuam diariamente em situações de extrema pressão, salvando vidas e atendendo casos de urgência e emergência, estão sendo deixados à própria sorte, sem a garantia de seus direitos básicos. Um dos médicos que repassou a denúncia, temendo represálias, preferiu não se identificar, mas destacou a gravidade do problema, afirmando que as condições impostas pelo atraso nos pagamentos comprometem não apenas os profissionais, mas também a qualidade do atendimento aos pacientes.
Enquanto médicos sofrem com o descaso, parte da imprensa paraibana mantém silêncio absoluto sobre a crise no Trauma, optando por atacar a Prefeitura de Campina Grande com narrativas falsas e tendenciosas. Recentemente, a falsa informação sobre a suspensão de cirurgias no Hospital da FAP ganhou destaque em veículos de comunicação sustentados por volumosos repasses de verbas públicas estaduais. Essa postura levanta questionamentos éticos e mostra como interesses políticos estão acima do compromisso com a verdade e com o bem-estar da população.
Enquanto isso, a Prefeitura de Campina Grande continua trabalhando para esclarecer as inverdades disseminadas sobre sua gestão e reforçando investimentos na saúde municipal. A nota conjunta com a direção da FAP desmentiu categoricamente a acusação de suspensão de cirurgias, reafirmando o compromisso com o atendimento à população. Porém, a verdade sobre a realidade enfrentada pelos médicos do Trauma precisa vir à tona, e cabe à imprensa responsável cobrar explicações do Governo do Estado e expor o descaso com a classe médica.
Simone Duarte
