A Polícia prendeu nesta manhã, em Serra Redonda, no Agreste, o acusado de mandar matar a própria mãe.
O crime aconteceu nesta madrugada desta segunda-feira (23/12).
Ela foi morta com dois tiros na cabeça.
Leandro, é ex-presidiário, e confessou o crime, conforme a Polícia Civil.
Dois outros envolvidos foram presos.
Ela estava na sala, teve a casa invadida e foi executada.
O QUE DISSE O DELEGADO ROBERTO CARVALHO…
“Nós, pela madrugada de hoje, fomos acionados ao local de crime de homicídio e nos dirigimos à casa da vítima, onde ela se encontrava em óbito com, aparentemente, pelo menos um ou dois disparos na cabeça”;
“O que nos chamou mais atenção no local do crime foi a frieza do filho que não esboçava nenhuma reação de tristeza, não chorou. Todo mundo que estava no entorno ficou chocado com a situação. Gente de fora chorava, mas o filho, nenhuma lágrima plantava dos seus olhos”.
“Começamos a suspeitar da versão dele, que era muito estranha. Ele dizia que não tinha envolvimento com tráfico de drogas, no começo dizia que não tinha visto ninguém, que não sabia o que aconteceu, que só chegou um homem encapuzado, que achava que era pra ele”;
“Depois com um pouco mais de conversa ele disse que mantinha um relacionamento com um presidiário de Campina Grande, que eles cumpriram pena juntos em Ingá e depois esse rapaz foi transferido pra Campina, ele foi posto em liberdade e eles mantinham visitas íntimas”;
“Ele teria dito que a esposa desse presidiário (que está em liberdade), teria mandado matar sua mãe. Aí ele começou a acrescentar novos elementos nas versões dele”;
“Ouvimos ele formalmente na Delegacia e na Delegacia ele contou uma história mais rica de detalhes sem, a princípio, apontar pela sua autoria”;
“Depois com um pouco mais de conversa relatamos os pontos controvertidos na versão dele e ele vendo as contradições e que não tinha mais escapatória resolveu confessar”.
“Disse que sustentava esse presidiário com cestas semanais, esse presidiário estava pedindo um dinheiro para ele, então ele forçou a mãe a passar a casa para o nome dele para que ele pudesse vender a casa e fornecer dinheiro a esse presidiário que está em Catolé do Rocha”;
“Como a mãe não quis passar a casa para o nome dele, ele acabou encomendando o assassinato dela. Ele está preso em flagrante delito, vamos representar também pela sua prisão temporária”;
“Ele também apontou outros três partícipes do crime e dois deles já estão sendo conduzidos. Importante também salientarmos aí o trabalho em parceria da Polícia Civil com a Polícia Militar. Ao tempo que ouvíamos ele aqui e coletávamos a informação, repassávamos as informações para a Polícia Militar que estava em campo e logrou eles em capturar mais dois indivíduos que participaram do crime”.
Renato Diniz
