Política

Entenda a importância das emendas parlamentares para o Congresso

Entenda a importância das emendas parlamentares para o Congresso


A discussão sobre emendas parlamentares voltou ao foco na última semana depois de decisões do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspenderem a execução dos recursos.

Enquanto o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), passou a negociar com ministros da Suprema Corte, a reação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi mais agressiva: desengavetar duas propostas que limitam o STF para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, comandada pela bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC).

O Congresso tem aumentado seu protagonismo no Orçamento por meio de emendas nos últimos anos. Em 2024, elas somam R$ 49 bilhões. Foram reservados R$ 25 bilhões para emendas individuais. Essas foram distribuídas da seguinte forma: R$ 8,2 bilhões em “emendas Pix”; R$ 8,5 bilhões em emendas de bancada; e R$ 15,5 bilhões em emendas de comissão.

As decisões de Dino questionam a falta de transparência e rastreabilidade das emendas parlamentares. Na grande maioria das transações, a verba vai para o destino indicado, mas sem a finalidade do recurso. Sem essas informações, fica inviável aos órgãos de controle apurar se o dinheiro atendeu à finalidade pública ou se houve desvio.