Eleições 2026

Assessoria jurídica de Bruno Cunha Lima aponta crime de denunciação caluniosa em AIJEs movidas por Jhony

Assessoria jurídica de Bruno Cunha Lima aponta crime de denunciação caluniosa em AIJEs movidas por Jhony


A assessoria jurídica do prefeito reeleito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, apresentou, nesta quinta-feira (12), mais uma resposta contundente às duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) movidas pelo candidato derrotado Jhony Wesllys, apontando o crime de denunciação caluniosa. Ambas as ações, segundo a defesa, carecem de provas e apresentam inconsistências processuais que comprometem sua admissibilidade.

Na primeira ação, Jhony Wesllys alegou supostos abusos na contratação de pessoal pela Prefeitura de Campina Grande, tanto antes quanto após o período vedado pela legislação eleitoral. No entanto, a defesa de Bruno, representada pelo advogado Rodrigo Rabello, destacou que a petição inicial não preenche os requisitos legais necessários para dar andamento ao processo.

De acordo com Rabello, condutas ilícitas foram atribuídas a secretários municipais de forma não individualizada, sem apresentação de provas consistentes para sustentar as acusações. Além disso, a defesa também pontuou que a legislação eleitoral permite contratações antes do período vedado e, mesmo durante o período restrito, admite novas contratações para garantir a prestação de serviços públicos essenciais.

A defesa de Bruno pediu, ainda, a aplicação de multa por litigância de má-fé contra Jhony Wesllys, bem como o envio dos autos ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para apuração de crime de denunciação caluniosa eleitoral, que pode resultar em pena de reclusão de dois a oito anos e multa.

Na segunda AIJE, Jhony Wesllys alegou a existência de um “gabinete do ódio”, no entanto, mais uma vez, não apresentou provas que comprovassem a existência do suposto “gabinete” ou o envolvimento das pessoas indicadas na ação. A defesa de Bruno rebateu todas as acusações, sustentando a ausência de provas e a falta de individualização das condutas apontadas.

“Estamos demonstrando, com fatos e argumentos jurídicos sólidos, a improcedência dessas ações. Além disso, é importante responsabilizar quem tenta manipular a Justiça Eleitoral com acusações infundadas”, afirmou Rabello.

O Ministério Público Eleitoral já se manifestou favoravelmente à oitiva de testemunhas indicadas pela defesa de Bruno na AIJE referente às contratações. Quanto à segunda ação, relacionada ao suposto “gabinete do ódio”, a defesa aguarda a análise preliminar pela Justiça Eleitoral e o envio do processo ao MPE para manifestação prévia.

Simone Duarte