No dia que o governador João Azevedo entrega a Paraíba duas importantes ferramentas para o desenvolvimento econômico não só de Campina Grande, nas do Estado como um todo, a pergunta que fica é: Quem é o respeonsavel pela agenda do governador, que não percebeu uma série de eventos que ocorriam nesse periodo e que ofuscariam o trabalho.
Primeiro erro marcar um evento grandioso como a entrega da primeira etapa do Centro de Convenções de Campina Grande, que marca um novo momento para a atração de eventos turisticos não só para o municipio, mas para todo o estado, representando um avanço na economia, para uma quarta-feira, aonde as autoridades com mandato em Brasilia na sua grande parte não podem participar;
Num segundo momento, concorrer com a Marcha dos Prefeitos a Brasilia, aonde 80% dos prefeitos estão participando e aonde durante a semana se costura todas as emendas para o ano seguinte, e a participação efetiva destes se faz necessária, inclusive inibindo a permanência na Paraíba dos parlamentares, visto que até deputados estaduais viajam nesse periodo para acompanhar seus prefeitos;
Sabe-se que em Campina Grande, o grupo de governador João Azevedo é dividido em vários ramais, mas uma conversa entre eles está ficando cada vez mais dificil, o dialogo agora é só em forma de alfinetadas e tentativas de esvaziamento que prejudica um acompanhamento por parte de todos os grupos de um momento como esse.
A assinatura do Refis, ação governamental tão pedida pelo setor empresarial da Paraíba e que promete aliviar o contribuinte que tem pendencias com o Estado, teve a representatividade que se esperava, pois em Campina Grande, estavam o Presidente da Fiepb, Cassiano Pereira, o presidente da ACCG, Sidney Toledo, o presidente da CDL-CG Eliezio, mas aonde estavam os outros setores, ficou como só Campina Grande fosse a beneficiada, bola fora para o contexto estadual. Nos dois eventos apenas o sequito governamental e aqueles que não são necessários em Brasilia.
Sem a participação de autoridades e lideranças estaduais e representativas de força politica, restou aos aliados locais se espremerem para aparecer na entrega de um espaço que não será apertado para o desenvolvimento do turismo de eventos de Campina Grande, autoridades de segunda linha, mostrando que a briga do segundo time para concorrer às eleições do proximo ano mais afasta do que une, é esperar pra ver, e torcer para que nas próximas ações de João Azevedo, que mira uma vaga no Senado Federal, o responsável pela sua agenda se preocupe mais com o governador, do que com aliados que disputam outros cargos.