Ao subir à tribuna da Câmara Municipal de Campina Grande, nesta quarta-feira (22), a vereadora Jô Oliveira (PCdoB) fez um discurso firme sobre a situação da saúde no município e afirmou que a crise exige responsabilidade e transparência de todos os parlamentares.
A vereadora lembrou que o problema é antigo. “Desde que assumi na Casa Félix Araújo, a saúde tem sido um gargalo. Quem não lembra do saúde de verdade, quem não lembra o que foi esse famigerado programa que colocou a gente em um apagão de dados durante dois anos junto do ministério da saúde.”
Segundo Jô, o cenário se agravou. “Agora o problema está mais grave por que as entidades estão correndo a justiça, agora tem uma série de ações junto do ministério público federal.”
Ela também destacou a falta de transparência na gestão dos recursos da Saúde e questionou a Casa e o presidente quantos balancetes anuais ou mensais da secretária foram entregues a câmara. E como os vereadores irão acompanhar a atuação do orçamento se não tem acesso as informações.
A parlamentar afirmou que a CPI da Saúde não deve ser tratada como uma pauta exclusiva da oposição. “A CPI só interessa a bancada de oposição? como uma coisa que é patenteada por nós”,
Ela continuou e enfatizou as muitas ausências que não podem ficar sem respostas. “Mais uma vez eu reforço que preocupação com a política de saúde da cidade de Campina Grande não pode ser apenas da bancada de oposição.”
Por fim, Jô deixou claro que a fiscalização da crise da saúde é responsabilidade dos 23 vereadores da Câmara. “E que os 23 vereadores que representam a população de Campina Grande tome uma ação mais seria deste lugar de fiscalização, acompanhamento e controle do orçamento para que a gente saiba o que tem sido feito com o dinheiro da saúde da cidade.”
Na mesma manhã, os vereadores de oposição protocolaram o requerimento para criação da CPI da Saúde, que irá investigar possíveis irregularidades nos repasses milionários destinados ao setor.
Oxente Brasil.










