*Consequências da ausência de um líder governista na Câmara Municipal de Campina Grande*
A ausência de um líder da bancada de situação na Câmara Municipal de Campina Grande tem gerado um vácuo político preocupante e cujas consequências já se fazem sentir de forma drástica no cenário legislativo. Até o momento, não se sabe ao certo se não há vereadores aptos ou dispostos a assumir a defesa da gestão do prefeito Bruno Cunha Lima, ou se, assim como ocorre com a ausência da indicação do Procurador do Município, a definição desse posto estratégico segue indefinida por parte do Executivo.
Enquanto isso, o preço da omissão se revela diariamente: a oposição ocupa espaços, estabelece narrativas e avança em críticas contundentes contra a gestão, muitas delas acompanhadas de provas, documentos e fundamentações. Sem uma liderança que organize, articule e dê respostas consistentes, a bancada governista se mostra desarticulada, incapaz de contra-argumentar ou de construir um discurso coeso em defesa do Executivo.
Na prática, a ausência de um líder da situação representa mais do que um detalhe político: é um vácuo perigoso que compromete o equilíbrio entre os Poderes e fragiliza a democracia local. Enquanto a oposição se fortalece com unidade e provas em mãos, a bancada governista se torna invisível, incapaz de se posicionar ou oferecer contrapontos minimamente consistentes.
Em política, silêncio também fala!